A última pesquisa eleitoral divulgada no DF dava vitória a Agnelo Queiroz (PT). A de boca de urna também. Mas a eleição em primeiro turno não saiu. Mesmo com uma candidatura tendo sido registrada apenas no sábado (2), Weslian Roriz (PSC) teve 31,49% dos votos válidos no Distrito Federal e disputará o segundo turno com o petista, que ficou na frente nas eleições de ontem (3), com 48,41%. O candidato Toninho do PSol ficou em terceiro, com votação expressiva jamais cogitada em pesquisas (14,25%). Em quarto aparece Eduardo Brandão (PV), com 5,64%. Rodrigo Dantas (PSTU), tem 0,2% dos votos.
Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral, 1.550.765 votos foram computados em todo o Distrito Federal, com 283.177 abstenções – número considerado grande. O Ter informou, ainda, que, na votação de governador, 58.332 votos foram brancos e 95.130, nulos.
Apoio do povo e de Rosso
A candidata do PSC acompanhou a apuração das eleições em casa, juntamente com parentes e partidários, e tão logo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) totalizou o resultado, ela e seus seguidores comemoraram o fato. Principalmente porque ela teve apenas nove dias como candidata, como salientou à imprensa.
Ela disse que vai centrar todos os seus esforços, a partir de amanhã, na luta pelo Palácio do Buriti, e lembrou que a disputa agora é igual em termos de tempo de propaganda eleitoral. “Eu sou a candidata, eu é quem vou governar, eu estou na disputa e vou ganhar as eleições”, destacou.
Quatro vezes governador do DF, Joaquim Roriz também falou com os jornalistas, sempre louvando a garra do eleitorado de Brasília “a quem conheço melhor do que ninguém”. “Podem arrumar o terno para a posse de Weslian no dia 1º de janeiro”.
O governador Rogério Rosso e a primeira-dama do DF, Karina Rosso, estiveram com Weslian durante todo o tempo da apuração dos votos. “Vamos agora buscar a vitória da candidata. Não há dúvidas de que quem tem fé, trabalho e dignidade é a melhor escolha”, frisou. Rosso criticou ainda Agnelo por pedir tropas federais para as eleições no DF. “Mostrou que não conhece Brasília, o povo da capital não é baderneiro nem perigoso como ele diz”.
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