sábado, 23 de outubro de 2010

PT ameaça bispo católico: Dom Luiz, bispo de Guarulhos, foi xingado e ameaçado de morte por militantes do PT em São Paulo.

Exclusivo - Petistas intimidaram e xingaram Dom Luiz, bispo de Guarulhos, que recebeu ameaças. Mas ele não se cala: “Recomendo voto contra Dilma por causa de suas idéias favoráveis ao aborto”
 
Vocês sabem o que penso. Entendo absurda a liminar concedida pelo ministro Henrique Neves, do TSE, que permitiu à polícia federal apreender o “Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras”, em que a Comissão em Defesa da Vida, da Regional Sul I da CNBB, exortava os católicos a não votar em políticos que defendam a descriminação do aborto.

A impressão do texto foi encomendada por Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos. O PT tentou acusar uma espécie de conspiração, afirmando que se tratava de uma iniciativa do PSDB, já que uma das sócias da gráfica Pana é filiada ao partido. Os petistas só se esqueceram de informar, como noticiou este blog, a empresa imprimiu material de campanha para outros partidos - inclusive para o PT. Num deles, uma central sindical exortava seus filiados a votar em Dilma, o que é ilegal.

Pois bem. Dom Luiz concedeu uma entrevista ao repórter Kalleo Coura, da VEJA, em que desmoraliza mais uma farsa petista. Foi ele quem realmente encomendou a impressão do texto, não o PSDB. Sem receio de defender os princípios da Igreja de que é bispo, reafirma a sua posição contrária ao aborto, diz que se sentiu censurado e reitera que os fiéis não devem votar na petista Dilma Rousseff por causa de suas idéias, favoráveis à descriminação: “Agora, depois do primeiro turno, ela se manifestou muito religiosa, dizendo-se contra o aborto e contra a união de pessoas do mesmo sexo. Quer dizer: tudo aquilo que atrapalhou a sua eleição no primeiro turno, ela tirou da campanha. Você pode confiar numa pessoa que assume posições contraditórias? Ninguém muda de idéia deste jeito. O lobo perde o pêlo, mas não perde o vício. Ela não é confiável”.

Dom Luiz revela também que os petistas tentaram intimidá-lo: “Fui agredido por militantes do PT, que, há dez dias, fizeram um escarcéu debaixo da minha janela, às duas da manhã, com palavrões e rojões. Cheguei até a ser ameaçado”. Sem receio, Dom Luiz avisa: “Ninguém pode botar um cadeado, uma mordaça, na minha boca. Podem apreender um papel, mas nada altera minhas convicções”. Leia os principais trechos da entrevista..

VEJA - Foi o senhor quem decidiu imprimir dois milhões de cópias do “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras”?

Dom Luiz - Sim. Fiz isso para tornar conhecida a minha posição política em defesa da Igreja e da vida. Essa publicação visava justamente defender a vida de seres humanos que não pediram para nascer e não têm condições de se defender. Trata-se de um documento oficial, assinado por três bispos. Não era um panfleto. É um documento autêntico da igreja.

O senhor se sentiu censurado com a apreensão dos folhetos?

Dom Luiz - laro que sim! Foi um ato totalmente antidemocrático, uma agressão à minha pessoa. Afinal de contas, eu tinha autorizado a publicação. Essa cassação impediu não só a impressão do documento como sua distribuição. Sinto que fui perseguido. O governo fala tanto em liberdade de expressão, mas esta apreensão foi um atentado a um princípio constitucional. A minha opinião foi censurada.

O senhor defende explicitamente que os fiéis não votem em Dilma Rousseff?

Dom Luiz - Minha recomendação é essa por causa das idéias favoráveis ao aborto que ela tem. Em 2007, numa entrevista, ela chegou a dizer que era um absurdo a não-descriminalização do aborto no Brasil. Então ela é favorável a isso. Agora, depois do primeiro turno, ela se manifestou muito religiosa, se dizendo contra o aborto e contra a união de pessoas do mesmo sexo. Quer dizer: tudo aquilo que atrapalhou a sua eleição no primeiro turno, ela tirou da campanha. Você pode confiar numa pessoa que assume posições contraditórias? Ninguém muda de idéia deste jeito. O lobo perde o pêlo, mas não perde o vício. Ela não é confiável.

O PT chegou a dizer que havia “indícios veementes” de participação do PSDB nas encomendas dos folhetos. Isso ocorreu?

Dom Luiz - Em circunstância nenhuma eu agi de acordo com orientações partidárias. Eu falei, repito, assino e afirmo: “Não tenho partido político”. Eu sou um ser político, sim, mas não partidário. Se tomei partido nesta eleição, não foi a favor do PSDB, foi contra o PT e a Dilma. As razões são claras: sou contra o aborto e a favor da vida. Não fui procurado por partido político nenhum! Fui apenas agredido por militantes do PT, que, há dez dias, fizeram um escarcéu debaixo da minha janela, às duas da manhã, com palavrões e rojões. Cheguei até a ser ameaçado.

Como foi isso?

Dom Luiz - Recebi cartas anônimas. Uma delas dizia: “O Celso Daniel foi assassinado, tome cuidado”. Fiz um boletim de ocorrência por causa disso, mas não tenho medo. Se fizerem qualquer coisa contra mim, será um tiro no pé. Será pior para eles.

É papel de um bispo se posicionar politicamente?

Dom Luiz - O papel do bispo é orientar os seus fiéis sobre a verdade, sobre a justiça e sobre a moral. Ele deve apresentar a verdade e denunciar o erro. Foi o que fiz. Tenho todo o direito - e o dever - de agir do modo que agi. Não me arrependo de ter falado o que falei. Faria tudo de novo! Se surgir um candidato que seja contra os princípios morais, contra a dignidade humana e contra a liberdade de expressão, irei me levantar de novo.

O senhor irá continuar distribuindo documentos similares aos apreendidos?

Dom Luiz - Se a Justiça liberar, vou. De qualquer forma, vou continuar manifestando minha opinião. Ninguém pode botar um cadeado, uma mordaça, na minha boca. Podem apreender um papel, mas nada altera minhas convicções.

Por Reinaldo Azevedo
Blog do Reinaldo Azevedo/ Veja.com

Petista seqüestra repórter de D. Weslian

Um homem seqüestrou na tarde de sexta-feira (22), na Vila estrutural, a jornalista E.G.A., repórter que trabalha na produção dos programas de televisão da Coligação Esperança Renovada, da candidata Weslian Roriz (PSC). A repórter colhia informações sobre o evento realizado na quinta-feira (21), quando militantes do PT distribuíram comida para os moradores enquanto eles aguardavam o candidato Agnelo Queiroz. Durante quase duas horas, a jornalista ficou circulando de cabeça baixa, com rosto colado aos joelhos, dentro de um Fiat branco, enquanto o seqüestrador, que se dizia petista, ameaçava: “Você vai morrer por meter o nariz onde não deve”.

A jornalista foi seqüestrada em frente à panificadora Estrutural, que fica perto da Delegacia de Polícia da cidade. A repórter contou que, pela manhã, esteve no local com a equipe de televisão da coligação para tentar ouvir testemunhas da distribuição de comida no evento de Agnelo, crime eleitoral mostrado pelo jornal DFTV 2ª Edição, da TV Globo. Ela, porém, não conseguiu localizar as pessoas que procurava. À tarde, a repórter recebeu uma ligação de um informante dizendo que se ela retornasse à cidade encontraria testemunhas que receberam a comida distribuída no evento do PT.

A repórter voltou à cidade sozinha e localizou pessoas que participaram do evento. Nesse momento, segundo a repórter, um homem dentro de um Fiat branco, com adesivos da campanha de Agnelo e Dilma, se aproximou sem sair do veículo e disse que lhe levaria à casa de quem havia comprado o lanche distribuído. Ao entrar no carro, o motorista saiu em disparada, já ameaçando: “Você tá procurando encrenca, então já achou”.

Durante o período em que ficou em poder do seqüestrador, “ele me ofendia, mandava não olhar pra ele, dizia que iria me matar”, contou a jornalista, repetindo uma das ameaças do seqüestrador: “Você está carimbada aqui. Se voltar, morre”. Ela não sabe exatamente por onde eles circularam, já que o tempo todo permaneceu de cabeça baixa, mas acha que andou entre a Estrutural, Vicente Pires e Ceilândia, com o carro sempre em alta velocidade. No piso do carro, ela viu material de campanha de Agnelo, o que a levou a ter certeza de que o sequestrador era o que dizia ser: um mlitante do PT.

A jornalista lembra que, no momento em que o seqüestrador ameaçou espancá-la, ela resolveu enfrentá-lo, dizendo que não tinha medo dele e que ele seria punido pelo crime que estava cometendo. “Foi quando ele parou o carro, me empurrou para fora e saiu em disparada”, contou, ressaltando que não conseguiu gravar o rosto do seqüestrador nem anotar a placa do veículo. No final da tarde, acompanhada por advogados da Coligação Esperança Renovada, a jornalista registrou queixa na Delegacia de Polícia da Estrutural.  Para a repórter, a intenção do sequestrador era intimidá-la para não continuar investigando  o crime eleitoral cometido por Agnelo na Estrutrural.

Roriz ameaçado de morte: Casal Roriz teria sofrido ameaças de morte na noite de ontem, após divulgação de programa eleitoral com depoimento de testemunha da Operação Shaolin.

Segurança do casal Roriz será reforçada

AVISO – Depois de mostrar na TV testemunha contra Agnelo, Roriz diz que foi avisado que pode ser alvo de atentado
 
A candidata a governadora Weslian Roriz (PSC 20) e o marido dela, o ex-governador Joaquim Roriz, acreditam que estão correndo risco de morte depois que o programa da Coligação Esperança Renovada divulgou depoimento de uma testemunha denunciando o esquema de desvio de dinheiro do Ministério do Esporte quando o candidato petista Agnelo Queiroz era ministro. Por isso, a Coligação Esperança Renovada vai reforçar a segurança do casal, especialmente em compromissos públicos, quando evitarão circular em carros abertos.

A intraquilidade do casal foi relatada na manhã deste sábado (23) por Joaquim Roriz, durante reunião de Dona Weslian com cerca de 200 pastores evangélicos. Roriz contou que, depois da veiculação do programa, a equipe de segurança lhe comunicou que fora avisada que, a partir de agora, o casal deveria redobrar os cuidados ao sair às ruas. “Estamos correndo risco de vida”, avisou Roriz. “Continuaremos a cumprir com compromissos, mas não estaremos mais em carro aberto porque já nos foi avisado que eles podem cometer qualquer tipo de ataque contra nós. Andaremos de carro blindado a partir de agora”, afirmou.

O programa com o relato da testemunha-chave foi ao ar na noite de sexta-feira, quando já tinham circulado os jornais DF Notícias e Tribunal do Brasil, que traziam matérias com Michael Alexandre Vieira da Silva, o homem que, segundo ele mesmo, repassava ao grupo de Agnelo Queiroz o dinheiro desviado do Programa Segundo Tempo. Em represália, três pessoas foram presas quando distribuíam o jornal DF Notícias na Rodoviária do Plano Piloto. Todos os exemplares foram apreendidos. A prisão e a apreensão dos jornais, que atenta frontalmente a liberdade de imprensa, foi pedida pelo deputado distrital eleito Chico Vigilante (PT).

Ainda na sexta-feira, uma repórter da equipe de produção do programa eleitoral de Dona Weslian foi sequestrada na Estrutural por um homem que dirigia um Fiat Palio identificado com adesivos da campanha de Agnelo e Dilma. A repórter passou duas horas dentro do veículo sendo ameaçada de morte. O seqüestrador quis intimidá-la porque ela queriam entrevistar pessoas que receberam comida num evento realizado por Agnelo na Estrutura, o que configura crime eleitoral.

Em função dessas ocorrências, a coordenação da campanha de Dona Weslian decidiu reforçar a segurança do casal até o final da campanha.

APOIO DE EVANGÉLICOS E VERDES

A oito dias das eleições para o segundo turno, a campanha da candidata Weslian Roriz (PSC) ganhou mais força neste fim de semana com a renovação de apoio de antigas lideranças religiosas e com adesões de líderes políticos de municípios do Entorno.

Na manhã deste sábado (23), Dona Weslian, junto com o ex-governador Joaquim Roriz, reuniu-se com 200 pastores de igrejas evangélicas do Distrito Federal, no comitê central da Coligação Esperança Renovada, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). No encontro, Dona Weslian o apoio de dirigentes do Partido Verde (PV) de duas cidades do Entorno, Valparaíso e Novo Gama, municípios aonde moram milhares de eleitores que votam no DF.

“Estou feliz de que vocês estejam aqui”, disse Dona Weslian aos pastores. “Tenho certeza de que vocês levarão a minha mensagem aos que não conseguiram chegar até aqui. Multipliquem seus votos em suas igrejas. Eu só serei eleita com a vontade de Deus e a de vocês”, enfatizou a candidata.

Ela explicou as razões de sua candidatura, que foi lançada por Roriz. “Queremos que Brasília e o Distrito Federal volte a ter um governo mais humano e leal”, destacou. “Roriz fez muito pelos humildes e quero dar continuidade ao que ele fez. Conto com seu voto”.

O pastor Osésa Rodrigues, secretário geral do Instituto de Pesquisa , Desenvolvimento e Ação Social (IPDAS), que organizou o encontro, comparou a campanha de Dona Weslian à “luta de Davi contra Golias”. Segundo ele, do lado do casal Roriz estão os mais humildes, os que defendem a vida, são contra o aborto e temem a Deus e são humildes. Do lado do adversário Agnelo Queiroz (PT) estariam a máquina do governo federal, o poder econômico, ateus, defensores do aborto, políticos aliados do ex-governador José Roberto Arruda, grandes veículos de comunicação e alguns influentes juízes e ministros da Justiça Eleitoral.

O pastor pediu aos evangélicos para não se intimidarem e disse ao casal que continuarão apoiando Dona Weslian. “Estamos aqui para somar, para trazer o nosso apoio. Nosso Deus é o Deus do impossível e se manifesta nas adversidades”, afirmou.

Compareceram ao encontro com os pastores o candidato a vice Jofran Frejat (PR) e ex-governadora Maria de Lourdes Abadia (PSDB), representando o presidenciável tucano José Serra.

Site Oficial de Weslian Roriz (PSC)

Weslian Roriz (PSC) reune-se com pastores evangélicos e chora em discurso contra o aborto.

Weslian busca apoio de religiosos

A candidata Weslian Roriz (PSC), que é católica, dedicou a manhã deste sábado (23/10/) a buscar o apoio das igrejas evangélicas. No Comitê Central da campanha, localizado no SIA, Weslian se reuniu com 200 pastores. “Quero que cada um multiplique os votos dentro da igreja”, disse.

Ainda cedo, a candidata seguiu para a igreja Poço de Água Viva, em Ceilândia Norte, onde discursou para cerca de 500 pessoas durante aproximadamente 20 minutos. Durante discurso, Weslian chegou a chorar. Entre os que a acompanhavam era possível ver faixas de apoio ao movimento contra o aborto.

Na tarde deste sábado (23/10), a candidata gravará o programa eleitoral e, às 17h, fará uma carreata em Samambaia.

Correio Web

Michael Vieira pede garantia de vida a juiz federal que investiga Agnelo Queiroz (PT). Segundo o mesmo, pessoas ligadas a Agnelo ameaçaram de morte ele e sua família, caso retornasse ao DF.

NOVO ESCÂNDALO DO DF, COM PRISÕES, CHEGA PERTO DO PT E DO PC DO B

Por Rodrigo Rangel, da Agência Estado:

Ainda escaldada pela crise que arrebatou o ex-governador José Roberto Arruda, a Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou uma operação com potencial para desarrumar ainda mais o já complicado tabuleiro político local.

A Operação Shaolin, que levou à prisão cinco pessoas, teve como alvo duas organizações não-governamentais que receberam R$ 2,9 milhões do Programa Segundo Tempo, do Ministério dos Esportes. Até 2006, a pasta era comandada por Agnelo Queiroz, candidato do PT ao governo do DF.

Dirigente das duas ONGs investigadas, o policial militar João Dias Ferreira, um dos presos, foi candidato a deputado em 2006 pelo PCdoB, partido ao qual Agnelo era filiado à época.

Um dos delegados encarregados do caso, Giancarlos Zuliani, admitiu que investiga a suspeita de que o esquema tenha servido para financiar campanhas eleitorais. Ele afirmou, no entanto, que os dados referentes a essa vertente da investigação ainda estão sendo mantidos em sigilo.

A Polícia Civil nega que a operação, tenha por objetivo atingir a possível candidatura de Agnelo Queiroz.

Durante a sucessão de denúncias contra o governo do DF, a Polícia Civil foi acusada de ter agido politicamente em favor do então governador, José Roberto Arruda. Em depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público, delegados afirmaram ter sido pressionados a impedir investigações contra aliados de Arruda.

A Polícia Civil afirma ter descoberto fortes indícios da existência de uma rede de ONGs, quase todas com ligações partidárias, criadas para desviar dinheiro de convênios com o governo federal. Contratos de pelo menos quatro dessas entidades já foram mapeados pelos investigadores. Uma delas possui convênio também com o Ministério da Ciência e Tecnologia.

Do valor repassado pelo Ministério às ONGs, a Polícia Civil diz ter detectado o desvio de R$ 1,9 milhão. O delegado Giancarlos Zuliani disse que a investigação começou em julho de 2008, após ação de busca e apreensão numa empresa de Brasília investigada exatamente por vender notas fiscais frias a entidades não-governamentais.

Na operação foram presos ainda um assessor e um suposto “laranja” do policial João Dias, o administrador de suas ONGs e o responsável pela empresa que fornecia as notas frias incluídas na prestação de contas apresentada ao Ministério dos Esportes. Bens de João Dias, dentre eles um carro de luxo, a casa e uma das academias supostamente construídas com o dinheiro desviado, foram sequestrados por ordem judicial.

Por Reinaldo Azevedo
BLOG DO REINALDO AZEVEDO/ Veja.com

PC-DF acusa Agnelo Queiroz (PT) de participação em esquema de corrupção no Segundo Tempo e pode pedir prisão preventiva de petista.

Operação Shaolin - Polícia Civil do DF acusa Agnelo Queiroz de desvio

Investigação da Polícia Civil do Distrito Federal, batizada de Operação Shaolin, aponta o ex-ministro do Esporte e candidato do PT ao governo do DF, Agnelo Queiroz, como suspeito de desvio de verbas do Segundo Tempo, programa do ministério. Segundo reportagem no site da revista Época, documentos obtidos pela polícia sobre o destino de quase R$ 3 milhões repassados a associações de kung fu de Brasília comprometeriam o petista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (AE)

O Estado de São Paulo

Novos e impressionantes depoimentos dos cinco acusados de participação em esquema de corrupção de Agnelo, presos na DECO, provocam pânico na campanha petista ao GDF. Vídeos e gravações estariam vazando pela internet.

PT, golpes, ONGs e a mala de dinheiro

Deu na: REVISTA ÉPOCA

Agnelo Queiroz, candidato do PT ao governo de Brasília, é acusado de receber R$ 256 mil desviados de programa do Ministério do Esporte.

Murilo Ramos e Marcelo Rocha
 
O ex-ministro do Esporte e candidato do PT ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, terá um caminho duro até as eleições. Antes, porém, Agnelo terá de se defender de denúncias que o relacionam a desvios de verbas do Segundo Tempo, principal programa do Ministério do Esporte no governo Lula. Uma investigação deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal no início de abril, batizada de Operação Shaolin, prendeu cinco pessoas, apreendeu documentos e colheu depoimentos sobre o destino de quase R$ 3 milhões repassados pelo ministério a duas associações de kung fu de Brasília. O relatório final da operação compromete Agnelo com um golpe milionário e sugere o envio das informações ao Ministério Público Federal (MPF) para que a investigação seja aprofundada. Os desdobramentos do caso dirão se o ex-ministro terá condições de se livrar das graves acusações ou se ele aumentará a lista dos políticos de Brasília flagrados com a mão no dinheiro público.

ACUSAÇÃO

No inquérito, o delegado afirma que Agnelo “teria se valido da condição de ex-ministro” para ser favorecido pelo esquema de corrupção. Agnelo nega.

ÉPOCA teve acesso ao relatório da Polícia Civil. “Os indícios preliminares colhidos sugerem que Agnelo Queiroz teria se valido de sua condição de ex-ministro do Esporte para se beneficiar de um suposto esquema de desvio de recursos pertencentes a associações que receberam verbas do programa Segundo Tempo”, afirma, no documento, Giancarlos Zuliani Junior, o delegado responsável pela investigação. A origem das irregularidades foi o repasse de R$ 2,9 milhões para a Federação Brasiliense de Kung Fu (Febrak) e para a Associação João Dias de Kung Fu. O maior convênio, de R$ 2 milhões, foi assinado em 2005 pelo então secretário executivo da pasta e atual ministro, Orlando Silva, com a Febrak. A federação teria de desenvolver atividades desportivas com 10 mil alunos da rede pública de ensino enquanto não estavam em sala de aula. O segundo convênio, de R$ 920 mil, foi firmado com a associação em 2006, quando Agnelo não era mais ministro do Esporte. Segundo a polícia, as associações, presididas pelo policial militar, professor de kung fu e suplente de deputado distrital João Dias (PCdoB), se apropriaram de R$ 2 milhões dos convênios sem prestar os serviços combinados. A investigação sustenta que as ONGs de Dias forjavam a compra de materiais que seriam usados durante as atividades com as crianças, tais como quimonos, jogos de xadrez, damas, varetas e alimentos. As associações teriam atuado em conluio com empresas que forneciam notas fiscais frias para driblar a fiscalização do ministério.

De acordo com a apuração da polícia, empresas de fachada cobravam 17% do valor das notas para emitir os papéis frios, sacar os recursos depositados pelas associações em suas contas e devolver o dinheiro para as ONGs de João Dias. Os investigadores afirmam que Dias desviou recursos para a compra de uma casa avaliada em R$ 850 mil para construir duas academias de ginástica e financiar sua campanha para deputado distrital em 2006.

Uma testemunha disse ao delegado Giancarlos Zuliani que sacou entre os dias 7 e 8 de agosto de 2007 o equivalente a R$ 335 mil em uma agência do Banco de Brasília, o BRB. Essa testemunha não será identificada na reportagem porque, segundo um envolvido nas investigações, ela ainda não está sob proteção da polícia. A mesma testemunha disse que colocou R$ 256 mil numa mochila e seguiu até a cidade-satélite de Sobradinho, acompanhada de Eduardo Pereira Tomaz, principal assessor de João Dias nos projetos do Segundo Tempo. Chegando ao local indicado, o estacionamento de uma concessionária de motos, um Honda Civic de cor preta, diz a testemunha, estacionou ao lado do carro onde estava com Eduardo. Eduardo, prossegue o relato, entregou a mochila com o dinheiro ao passageiro do carro preto. A testemunha diz ter identificado o homem que pegou a mochila. “O local onde ocorreu a suposta entrega possuía boa iluminação, razão pela qual o declarante pode afirmar com convicção que Agnelo Queiroz foi a pessoa que recebeu a mochila contendo R$ 256 mil”, diz o relatório da polícia. O depoimento fornece detalhes do encontro em Sobradinho. O ex-ministro teria despejado o dinheiro no chão do carro para conferir os valores e, ao final, tirado R$ 1.000 e dado como gorjeta para Eduardo e para a testemunha.

Eduardo e João Dias foram presos temporariamente durante a Operação Shaolin. Um manuscrito encontrado na casa de Dias chamou a atenção dos policiais. Trata-se de um bilhete que relaciona o número “300.000” ao nome “Agnelo”. O papel foi submetido a perícia, que identificou João Dias como o autor do manuscrito. Gravações telefônicas autorizadas pela 3ª Vara Criminal de Brasília, segundo os investigadores, interceptaram ligações realizadas por Ana Paula Oliveira, mulher de Dias, para Agnelo Queiroz na manhã de 5 de abril, logo após a prisão de João Dias Ferreira. De acordo com a investigação, Ana Paula tentou falar três vezes com Agnelo para “solicitar a indicação de um advogado para defender seu marido na situação relacionada ao Segundo Tempo”. Em outro momento, segundo a polícia, Dias quis auxílio de Agnelo para se defender em uma ação civil pública promovida pelo Ministério Público Federal.

A polícia indiciou sete pessoas, entre elas João Dias e Eduardo Pereira Tomaz. Além de sugerir o envio das informações para o MPF, Zuliani pede que seja feito um rastreamento dos telefones celulares usados por Agnelo e pelos outros envolvidos na suposta entrega de dinheiro em Sobradinho. Propõe, também, que sejam pedidos os extratos telefônicos que contêm as chamadas geradas e recebidas pelas linhas usadas pelos suspeitos, inclusive Agnelo. Agnelo nega ter recebido dinheiro proveniente das associações ligadas a João Dias. Diz não ter havido o encontro em Sobradinho descrito pela testemunha e ataca os investigadores. “Esse é um inquérito ilegal e clandestino, arquitetado por uma facção da Polícia Civil do Distrito Federal que estava sob o comando dos meus adversários e que tinha na linha de frente o ex-governador José Roberto Arruda”, afirma. “Esse dossiê, travestido de relatório final de um inquérito, produzido por um grupo da Polícia Civil do Distrito Federal que não tem competência legal para fazê-lo, está sendo usado por meus adversários políticos do momento para tentar equiparar a minha biografia ao prontuário policial deles.” Indagado sobre sua relação com João Dias, Agnelo afirma que foram “correligionários” no PCdoB na eleição de 2006, mas nega que tenha recebido pedido para ajudá-lo na defesa contra a denúncia do MP. “A investigação obedeceu a todas as condições técnicas e foi concluída”, afirma o diretor da Polícia Civil do Distrito Federal, Pedro Cardoso. “O relatório foi encaminhado pelo delegado constituído para a Justiça.”

João Dias nega o envio de pacotes de dinheiro para Agnelo. “Não existe possibilidade de qualquer tipo de benefício direto ou indireto ao ex-ministro Agnelo. Nunca houve nenhum tipo de ajuda financeira”, disse Dias a ÉPOCA. Dias afirma que não escreveu o bilhete e se compromete a fazer novos exames grafotécnicos para provar que a letra não é dele. De acordo com o Ministério do Esporte, os convênios com as associações de kung fu foram firmados obedecendo a critérios técnicos. O ministério diz que o dinheiro desviado, avaliado em R$ 4 milhões em valores atuais, foi cobrado dos representantes das ONGs. Eduardo Tomaz nega o encontro de Sobradinho e a entrega do dinheiro relatada pela testemunha no inquérito. Diz uma lei não escrita, estabelecida há meses na política do Distrito Federal, que não vence as eleições quem tiver mais votos, mas quem conseguir sobreviver a denúncias de corrupção. Para Agnelo, o maior desafio agora não é enfrentar uma disputa com Roriz, mas provar que as acusações contra ele são inconsistentes.
 

Justiça reduz horário da lei seca no domingo do 2º turno da eleição no DF

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) reconsiderou, nesta sexta-feira (22/10), a liminar que proíbe a venda de bebida alcoólica durante todo o dia de votação. O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) entrou ontem com um Pedido de Reconsideração de Liminar no TJDF para derrubar ou suspender parcialmente a Lei Seca. Agora, as bebidas alcoólicas poderão ser vendidas após as 18h de domingo (31/10).

Segundo o presidente do Sindhobar, Cleiton Machado, a decisão é considerada uma vitória expressiva. "No primeiro turno, a queda das vendas de bebidas alcoólicas chegou a 30%, por isso entramos com o pedido", disse. De acordo com ele, o prejuízo foi grande. "Não falamos em valor, mas num dia como domingo, 30% é muita coisa", afirmou Cleiton. O Sindhobar engloba 10 mil empresas com 100 mil trabalhadores, no Distrito Federal.

 

Roberta Abreu - Correioweb

Agnelo pode renunciar: Agnelo Queiroz (PT), acusado de chefiar esquema de corrupção no Ministério dos Esportes, pode renunciar à sua candidatura ao GDF nas próximas horas.

Agnelo pode renunciar à candidatura

Em reuniões realizadas desde à tarde de ontem (22), a renúncia de Agnelo Queiroz (PT) à sua candidatura ao GDF era considerada por parte da cúpula petista. Segundo fontes, o PT teme que um escândalo de proporções gigantescas derrube não só a candidatura de Agnelo ao GDF, mas atinja também a candidatura de Dilma Roussef à presidência. Com a candidatura também ameaçada por compra de votos, Agnelo pode renunciar e em seu lugar disputaria o GDF com Weslian Roriz (PSC), o candidato do Psol, Toninho Andrade, terceiro colocado na disputa.

BLOG DO AZUL

Vídeo 1: Nos vídeos a seguir, Michael Alexandre Vieira da Silva fala sobre o esquema de corrupção no Ministério do Esporte que culminou com a deflagração da Operação Shaolin no DF.

BLOG DO AZUL

Vídeo 2: Michael fala de pressões sofridas por ele da parte da máfia de Agnelo e conta sobre a decisão de denunciar o esquema de corrupção descoberto na Operação Shaolin.

BLOG DO AZUL

Vídeo 3: Testemunha fala das ameaças sofridas e da denúncia realizada à revista Veja sobre os desvios de recursos do programa Segundo Tempo no DF.

BLOG DO AZUL

Vídeo 4: Michael Alexandre Vieira da Silva conta sobre as agressões sofridas por ele e do que pretende a máfia liderada por Agnelo Queiroz (PT) no DF.

BLOG DO AZUL

Pesadelo Petista: Testemunha e declaração forjada desmentindo que Agnelo esteja envolvido em esquema de corrupção colocam em cheque candidatura do PT ao GDF. E mais denúncias e testemunhas estão por aparecer.

TESTEMUNHA-CHAVE AMEAÇA CANDIDATURA PETISTA DE AGNELO QUEIROZ AO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL. Foto da mansão de Agnelo em destaque.
 
 
Michael Alexandre Vieira da Silva é testemunha-chave da Operação Shaolin, na qual o candidato petista ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, é denunciado. Agnelo, que acusa a campanha de Weslian Roriz de comprar testemunhas, no entanto, lá atrás, comprou o silêncio de Vieira da Silva. A declaração de Michael, registrada em cartório, foi postada no Blog da Paola por intermédio de Agnelo Queiroz, nesta quinta-feira, 21. Nela, afirma que "são inverídicas as informações segundo as quais o Sr. Agnelo Queiroz teria recebido recursos ilícitos, conforme veiculado na revista Veja, edição 2057, de 23 de abril de 2008." O documento tem data de 22 de abril de 2008. O procurador e os delegados encarregados do inquérito da Operação Shaolin já tinham conhecimento da existência dessa testemunha. E o candidato ao tornar pública a declaração por intermédio de um blog materializa que houve a compra da testemunha por parte do candidato petista Agnelo Queiroz. As autoridades só aguardaram o ato de tornar pública a declaração para usá-la como constatação da compra da testemunha no inquérito. Inclusive, o juiz Ricardo Augusto Soares Leite da 10ª Vara da Junta Federal, tinha conhecimento da existência de Michael. Tanto o procurador, quantos os delegados e o Judiciário só aguardavam o documento sair da gaveta de Agnelo e ser divulgado.

Bastou a imprensa noticiar que a Michael havia abandonado o programa de proteção à testemunha que o candidato ao governo do DF, Agnelo Queiroz, quis antecipar, na tentiva de se imunizar, publicando o documento no blog.

Michael encontrava-se no programa de proteção à testemunha no Estado do Acre. Ao fugir e indiganado ao saber que Agnelo se tornara candidato ao governo do DF, Michael se dirigiu a Brasilia para prestar depoimento e assim mostrar como o candidato ao governo do DF, Agnelo Queiroz, atuou no Ministério dos Esportes. Por isso, quando Agnelo soube que ele se encontrava na Capital publicou no Blog de Paola.

OPERAÇÃO SHAOLIN

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou na quinta-feira, 1º de abril, abalando as estruturas da política do DF. Trata-se da Operação Shaolin, que prendeu cinco pessoas, teve como alvo duas organizações não-governamentais que receberam R$ 2,9 milhões do Programa Segundo Tempo, do Ministério dos Esportes. Até 2006, a pasta era comandada por Agnelo Queiroz, pré-candidato do PT ao governo do DF. Dirigente das duas ONGs investigadas, o policial militar João Dias Ferreira, um dos presos nesta quinta-feira, foi candidato a deputado em 2006 pelo PCdoB, partido ao qual Agnelo era filiado à época.

Giancarlos Zuliani, um dos delegados do caso, já admitia a suspeita de que o esquema tivesse por objetivo financiar campanhas eleitorais. Ele afirmou, no entanto, que os dados referentes a essa vertente da investigação ainda estão sendo mantidos em sigilo. "Sobre isso ainda não posso falar", disse, à época. A Polícia Civil negava que o objetivo era atingir a possível candidatura de Agnelo Queiroz.

Durante a sucessão de denúncias contra o governo do DF, a Polícia Civil foi acusada de ter agido politicamente em favor do então governador, José Roberto Arruda, que em abril encontrava-se detido. Em depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público, delegados afirmaram ter sido pressionados a impedir investigações contra aliados de Arruda. Pelo menos três deles, que cuidavam de inquéritos sensíveis ao governo, acabaram exonerados das funções de chefia que exerciam na ocasião.

Naquele dia 1º de abril, a Polícia Civil também afirmou ter descoberto fortes indícios da existência de uma rede de ONGs, quase todas com ligações partidárias, criadas para desviar dinheiro de convênios com o governo federal. Contratos de pelo menos quatro dessas entidades já foram mapeados pelos investigadores. Uma delas possui convênio também com o Ministério da Ciência e Tecnologia.

KUNG FU

Só a Federação Brasiliense de Kung Fu e a Associação João Dias de Kung Fu, as duas ONGs dirigidas pelo policial militar João Dias Ferreira, receberam R$ 2,9 milhões do Ministério dos Esportes, por meio de dois convênios do Programa Segundo Tempo, criado para oferecer atividades esportivas a crianças carentes fora do horário escolar.

O primeiro convênio data de julho de 2005, quando Agnelo Queiroz ainda estava no ministério. O outro foi assinado em outubro de 2006, meses após Agnelo entregar o posto para Orlando Silva, também do PCdoB. Agnelo Queiroz trocou o PCdoB pelo PT em julho de 2008 e saiu-se vitorioso das prévias em que os petistas do DF escolheram seu então candidato ao governo.

Do total em dinheiro repassado pelo ministério às ONGs do policial, a Polícia Civil chegou ao desvio de R$ 1,9 milhão. Os encarregados do caso informaram que parte do dinheiro foi usada pelo policial para construir uma casa num condomínio de classe média alta nos arredores de Brasília e duas bem-equipadas academias de ginástica na cidade-satélite de Sobradinho. As academias teriam sido registradas em nome de laranjas.

O delegado Giancarlos Zuliani disse que a investigação começou em julho de 2008, após ação de busca e apreensão numa empresa de Brasília investigada exatamente por vender notas fiscais frias a entidades não-governamentais. Na operação, foram presos ainda um assessor e um suposto "laranja" do policial João Dias, o administrador de suas ONGs e o responsável pela empresa que fornecia as notas frias incluídas na prestação de contas apresentada ao Ministério dos Esportes. Bens de João Dias, dentre eles um carro de luxo, a casa e uma das academias supostamente construídas com o dinheiro desviado, foram sequestrados por ordem judicial.

MANSÃO

Ao longo da carreira política o candidato ao governo do DF, Agnelo Queiroz, conseguiu elevar seu patrimônio, inclusive adquirindo uma mansão em bairro nobre do Distrito Federal (em destaque na foto). De acordo com a declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral em 2006, Agnelo Queiroz informou possuir R$ 45 mil em quatro contas bancárias e um apartamento no valor de R$ 78 mil. Todos os seus bens somavam R$ 224.300. Em um prazo Iinferior a quatro meses, Agnelo Queiroz deu uma entrada de R$ 150 mil para a compra de uma casa com mais de 500 metros quadrados de área construída em região valorizada em Brasília, o Setor de Mansões Dom Bosco, próximo ao Jardim Botânico. Na escritura do imóvel, o valor é de R$ 400 mil, quitado em cinco parcelas.

QuidNovi / Blog do Azul

Máfia de Corruptos: Agnelo Queiroz (PT) tentou corromper testemunha e PT monitora e pressiona juíz federal para proteger Agnelo.

Sexta-feira, 22, às 15h00, a cúpula do PT estava reunida. O assunto era a testemunha-chave do processo que apura desvio de recursos do ministério dos Esportes, na gestão de Agnelo Queiroz. A testemunha esteve na quinta, 21, com o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal, para pedir garantia de vida.

A testemunha-chave, Michael da Silva, disse à Justiça que repassava recursos para Agnelo Queiroz, então ministro dos Esportes. Agnelo o procurou após denúncia na imprensa e comprou o silêncio. O pagamento era R$ 5 mil mensais no período de pelo menos três anos e uma casinha no interior de Goiás.

O processo que corre na 10ª Vara da Justiça Federal está sob segredo de Justiça. Michael da Silva garante que Agnelo Queiroz e o atual ministro dos Esportes, Orlando Silva, estão como réus. Agnelo conhece o processo, as escutas telefônicas e teme muito. Qual será o destino da política em Brasília?

A 10ª Vara Federal de Brasília fervilha. Emissários da cúpula petista monitoram o juiz Ricardo Leite, que está com uma bomba para ser deflagrada a qualquer momento. Há quem afirme que a bomba será detonada antes da eleição. Componentes: sigilos bancários, grampos telefônicos e depoimentos. 

Coluna do Mino/ QuidNovi

Planaltina quer Weslian: Em carreata pelas ruas da rorizista Planaltina, Weslian Roriz (PSC) prometeu isentar do IPVA os motoboys do DF.

Weslian vai isentar IPVA de motoboy

Todo trabalhador que usar a motocicleta como instrumento de trabalho ficará isento do pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O compromisso foi assumido publicamente nesta sexta-feira (22) pela candidata Weslian Roriz (PSC20), durante carreata em Planaltina. A isenção inclui o benefício a motoboy, mototáxi, motogás e outras categorias semelhantes.

Na reta final da disputa pelo Palácio do Buriti, Dona Weslian investiu no contato direto com a população e reforçou seus compromissos de campanha, como a ampliação da rede de postos de saúde com ênfase para o atendimento materno-infantil, a liberação de alvarás de funcionamento para os mais 11 estabelecimentos comerciais do Distrito Federal que ainda funcionam sem a devida regularização, e a abertura dos restaurantes comunitários para almoço e jantar, ao preço de R$ 1.

A carreata reuniu mais de 100 veículos e percorreu as principais ruas de Planaltina, Vila Roriz e Arapoanga. Centenas de ciclistas e motociclistas engrossaram o comboio. No longo trajeto de quase duas horas, Weslian Roriz se comprometeu a levar agências do SESC e do Senai para Planaltina e a regularizar e escriturar os lotes do Arapoanga, entre outros compromissos.

Acompanhada do marido, o ex-governador Joaquim Roriz, a candidata da coligação Esperança Renovada chegou de helicóptero que pousou no estacionamento principal da feira Permanente de Planaltina. A equipe de segurança teve trabalho para conter os militantes que cercaram a aeronave para tocar, abraçar e beijar o casal 20.

A grande carreata, com direito a bandeiraço e buzinaço, azulou a cidade e mostrou a força da candidatura de Dona Weslian. Desfilando em carro aberto, a candidata foi saudada com demonstrações de carinho e confiança por toda a população. Ao lado da candidata, o vice Jofran Frejat e a filha e deputada federal eleita Jaqueline Roriz (PMN).

Sempre destacando que Weslian Roriz vai governar em defesa da vida e da família, a coligação alertou os eleitores para não acreditarem nas falsas pesquisas de intenção de votos. “Acreditem no seu voto, na sua consciência e no seu coração”. 

Assessoria de Imprensa- Weslian Roriz (PSC) / Foto: Keila Franco

As mentiras do PT e de Agnelo: O chefe de máfia de corrupção, Agnelo Queiroz (PT) e sua quadrilha mostrados como são no vídeo abaixo.