terça-feira, 26 de outubro de 2010

Weslian Roriz (PSC) faz carreata em Santa Maria e se emociona com o carinho e apoio da população.

Weslian promete saúde, escola e creche para moradores de Santa Maria Norte

Juliana Boechat

Weslian Roriz (PSC) prometeu construir creches, escolas e melhorarar o atendimento na saúde em Santa Maria Norte, onde fez caminhada na tarde desta terça-feira (26/10).

A candidata ao Governo do Distrito Federal começou a carreata em um posto de gasolina, próximo a um viaduto em uma das entradas da cidade. Weslian estava acompanhada do marido Joaquim Roriz, das filhas Liliane e Jaqueline e do vice da chapa, Jofran Frejat.

A caminhada durou cerca de duas horas, tempo em que a candidata agradeceu a alegria das pessoas e disse ter gostado muito da carreata. Weslian revelou ainda que só não falou mais com a população por ter ficado emocionada. 

Correio Web /Fotos: Keila Franco

Manobra Desleal: PT faz manobra para impedir que servidores do GDF recebam seus pagamentos na sexta-feira e assim não possam viajar no feriado.

Manobras prejudicam servidores
em 26/10/2010 às 18:29

Para evitar que os servidores do GDF viagem nas eleições, a bancada hoje oposicionista – PT, PMDB e outros apoiadores do candidato Agnelo Queiroz (PT) na corrida ao GDF -, esqueceram-se dos servidores do Governo do Distrito Federal em nome das manobras eleitorais.

Iria ser votado hoje o crédito para pagamento destes servidores. Mas não foi. A turma de Agnelo se articula para impedir que os funcionários do governo recebam seus salários e assim, não viagem no feriadão – que coincide com o segundo turno das eleições.

Este é o presente que os deputados distritais estão dando ao servidores pelo seu dia, comemorado no dia 28 de outubro.

Hoje, apenas ficaram na Cãmara para a votação os deputados Raimundo Ribeiro (PSDB), Wilson Lima (PR) e Aguinaldo de Jesus (PRB). Eles já articulam convocar os colegas amanhã para a votação do crédito da qual depende o pagamento dos servidores. Mas, segundo fonte da oposição na Casa, "não vai dar quórum".

Nova testemunha vem a público, acusa Agnelo Queiroz (PT) de ser o chefe de esquema de corrupção no Ministério do Esporte e diz que está sob ameaça de morte.

No horário eleitoral, nova testemunha acusa Agnelo de desviar dinheiro


 
A cinco dias do segundo turno das eleições, novas denúncias contra Agnelo Queiroz (PT) apareceram no horário gratuíto eleitoral de Weslian Roriz (PSC) desta terça-feira (26). Geraldo Nascimento de Andrade, motorista de Miguel Santos Souza, uma das pessoas investigadas na Operação Shaolin, acusou o petista de ser o chefe de um esquema de desvio de dinheiro de ONGs no programa Segundo Tempo, criado por Agnelo quando ele estava no comando da pasta do Ministério do Esporte.

Geraldo afirmou em depoimento à Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado DECO no dia 3 de abril de 2010, ter visto Agnelo receber R$ 250 mil e citou nomes de ONGs que seriam falsas durante o programa na TV. "Miguel (Souza), Agnelo e João Dias escolhiam as ongs para esquema do Ministério do Esporte", disse Geraldo.

Correio Web

Assistam ao programa de Weslian Roriz e vejam o porque Agnelo foge tanto da imprensa e de eventos públicos desde a última sexta-feira.

É Roriz nas urnas: TRE-DF nega pedido do PT e mantém a foto de Joaquim Roriz nas urnas eletrônicas.

TRE-DF mantém decisão de não substituir foto de Roriz pela de Weslian

Publicação: 26/10/2010 10:04 Atualização: 26/10/2010 10:05

O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) manteve, na tarde desta segunda-feira (25/10), a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de não substituir a foto de Joaquim Roriz (PSC) nas urnas eletrônicas que serão usadas no segundo turno das eleições no Distrito Federal. A foto de Roriz foi inserida nas urnas antes de ele desistir da candidatura a governador e indicar sua mulher, Weslian Roriz (PSC), como candidata em seu lugar.

O motivo da decisão foi que a abertura das 5 mil urnas poderia afetar a segurança e credibilidade do pleito. O pedido de substituição foi feito pela Coligação Novo Caminho, de Agnelo Queiroz (PT), no último dia 6. De acordo com o coordenador jurídico do partido, Claudismar Zupirolli, cabe recurso da decisão, mas a coligação não deve recorrer. "A decisão de ontem foi meramente formal, se o TSE decidiu, não deve voltar atrás". A chapa de Agnelo decidirá nesta terça (26/10) se haverá um novo pedido.

Correio Web

PSul volta a vestir o azul de Roriz

Na última semana de campanha pela disputa do Palácio do Buriti, a candidata Weslian Roriz (PSC 20) voltou à Ceilândia para consolidar os votos de um dos mais importantes colégios eleitorais do Distrito Federal. A grande carreata desta segunda-feira (25) movimentou o Setor P Sul e comprovou a popularidade da candidata da  coligação Esperança Renovada.

Durante o percurso, que durou mais de uma hora, Weslian Roriz reiterou seus compromissos de governo que vão melhorar a qualidade de vida de todos os moradores da região, como a expansão da linha do metrô, a construção de hospital, policlínica e novos centros de saúde, a instalação da Farmácia Regional da Ceilândia para fornecer gratuitamente medicamentos de uso contínuo e de alto custo, e a implantação da 3ª faixa na BR-070 (rodovia que liga Ceilândia a Águas Lindas).

Acompanhada do marido Joaquim Roriz, do candidato a vice, Jofran Frejat, da coordenadora da campanha de José Serra no DF, Maria de Lourdes Abadia, e da filha e deputada distrital eleita Liliane Roriz, Dona Weslian afirmou que todos os compromissos assumidos na campanha serão cumpridos pelo seu governo. “Vamos fazer uma governo maravilhoso para Brasília”, garantiu.

A confiança transmitida pela candidata está contagiando os eleitores cientes da importância e da responsabilidade do voto consciente. Eleitores como Claudia de Abreu Lima, uma jovem de 27 anos que sonha e deseja uma cidade melhor: “Dona Weslian é uma mulher de palavra e vai continuar as melhorias iniciadas pelo ex-governador Roriz e que foram abandonas pelo governo do Arruda”.

A carreata partiu do terminal de ônibus do P-Sul, entre as avenidas P4 e P5, e percorreu as principais ruas comerciais e residenciais do setor. O comboio com mais 200 carros, com direito a buzinaço e bandeiraço, atraiu a atenção da população. Moradores saíam às ruas, aplaudindo e agitando bandeiras, toalhas e roupas na cor azul. Em pouco tempo, as ruas do P-Sul azularam de vez.

O corpo a corpo e o contato direto com o eleitor tem sido a marca registrada da candidata desde o início do segundo turno da campanha. E agora, na reta final da disputa eleitoral, a estratégia está cada vez mais forte. Para a coordenação da campanha, o povo nas ruas é a melhor pesquisa que pode existir.

O Ministro Shaolin: Agnelo Queiroz (PT) se perde em meio às acusações de corrupção, tenta calar a imprensa e adversários com ameaças e começa a ver seu sonho de ser governador ir por água abaixo.

O Ministro Shaolin

Operação Shaolin. Ela é resultado de uma investigação da Polícia Federal e revela à sociedade brasileira mais uma façanha de um figurão do governo do Partido dos Trabalhadores - PT. Agora é esperar os desmentidos e frases do tipo "não sei de nada", "nada vi", "ninguém me avisou"...

"O ex-ministro do Esporte e candidato do PT ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, terá um caminho duro até as eleições. Antes, porém, Agnelo terá de se defender de denúncias que o relacionam a desvios de verbas do Segundo Tempo, principal programa do Ministério do Esporte no governo Lula.

Uma investigação deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal no início de abril, batizada de Operação Shaolin, prendeu cinco pessoas, apreendeu documentos e colheu depoimentos sobre o destino de quase R$ 3 milhões repassados pelo ministério a duas associações de kung fu de Brasília. O relatório final da operação compromete Agnelo com um golpe milionário e sugere o envio das informações ao Ministério Público Federal (MPF) para que a investigação seja aprofundada. Os desdobramentos do caso dirão se o ex-ministro terá condições de se livrar das graves acusações ou se ele aumentará a lista dos políticos de Brasília flagrados com a mão no dinheiro público.

Rafael Neddemermeyer

ACUSAÇÃO
No inquérito, o delegado afirma que Agnelo “teria se valido da condição de ex-ministro” para ser favorecido pelo esquema de corrupção. Agnelo nega
 
ÉPOCA teve acesso ao relatório da Polícia Civil. “Os indícios preliminares colhidos sugerem que Agnelo Queiroz teria se valido de sua condição de ex-ministro do Esporte para se beneficiar de um suposto esquema de desvio de recursos pertencentes a associações que receberam verbas do programa Segundo Tempo”, afirma, no documento, Giancarlos Zuliani Junior, o delegado responsável pela investigação. A origem das irregularidades foi o repasse de R$ 2,9 milhões para a Federação Brasiliense de Kung Fu (Febrak) e para a Associação João Dias de Kung Fu. O maior convênio, de R$ 2 milhões, foi assinado em 2005 pelo então secretário executivo da pasta e atual ministro, Orlando Silva, com a Febrak. A federação teria de desenvolver atividades desportivas com 10 mil alunos da rede pública de ensino enquanto não estavam em sala de aula. O segundo convênio, de R$ 920 mil, foi firmado com a associação em 2006, quando Agnelo não era mais ministro do Esporte. Segundo a polícia, as associações, presididas pelo policial militar, professor de kung fu e suplente de deputado distrital João Dias (PCdoB), se apropriaram de R$ 2 milhões dos convênios sem prestar os serviços combinados.
 
A investigação sustenta que as ONGs de Dias forjavam a compra de materiais que seriam usados durante as atividades com as crianças, tais como quimonos, jogos de xadrez, damas, varetas e alimentos. As associações teriam atuado em conluio com empresas que forneciam notas fiscais frias para driblar a fiscalização do ministério.

De acordo com a apuração da polícia, empresas de fachada cobravam 17% do valor das notas para emitir os papéis frios, sacar os recursos depositados pelas associações em suas contas e devolver o dinheiro para as ONGs de João Dias. Os investigadores afirmam que Dias desviou recursos para a compra de uma casa avaliada em R$ 850 mil para construir duas academias de ginástica e financiar sua campanha para deputado distrital em 2006.

O INÍCIO

Então secretário, o atual ministro Orlando Silva assinou com João Dias o contrato com a Febrak.
Segundo uma testemunha, desse convênio teriam saído R$ 256 mil para Agnelo

Uma testemunha disse ao delegado Giancarlos Zuliani que sacou entre os dias 7 e 8 de agosto de 2007 o equivalente a R$ 335 mil em uma agência do Banco de Brasília, o BRB. Essa testemunha não será identificada na reportagem porque, segundo um envolvido nas investigações, ela ainda não está sob proteção da polícia. A mesma testemunha disse que colocou R$ 256 mil numa mochila e seguiu até a cidade-satélite de Sobradinho, acompanhada de Eduardo Pereira Tomaz, principal assessor de João Dias nos projetos do Segundo Tempo. Chegando ao local indicado, o estacionamento de uma concessionária de motos, um Honda Civic de cor preta, diz a testemunha, estacionou ao lado do carro onde estava com Eduardo. Eduardo, prossegue o relato, entregou a mochila com o dinheiro ao passageiro do carro preto.
 
A testemunha diz ter identificado o homem que pegou a mochila. “O local onde ocorreu a suposta entrega possuía boa iluminação, razão pela qual o declarante pode afirmar com convicção que Agnelo Queiroz foi a pessoa que recebeu a mochila contendo R$ 256 mil”, diz o relatório da polícia. O depoimento fornece detalhes do encontro em Sobradinho. O ex-ministro teria despejado o dinheiro no chão do carro para conferir os valores e, ao final, tirado R$ 1.000 e dado como gorjeta para Eduardo e para a testemunha.

Eduardo e João Dias foram presos temporariamente durante a Operação Shaolin. Um manuscrito encontrado na casa de Dias chamou a atenção dos policiais. Trata-se de um bilhete que relaciona o número “300.000” ao nome “Agnelo”. O papel foi submetido a perícia, que identificou João Dias como o autor do manuscrito. Gravações telefônicas autorizadas pela 3ª Vara Criminal de Brasília, segundo os investigadores, interceptaram ligações realizadas por Ana Paula Oliveira, mulher de Dias, para Agnelo Queiroz na manhã de 5 de abril, logo após a prisão de João Dias Ferreira. De acordo com a investigação, Ana Paula tentou falar três vezes com Agnelo para “solicitar a indicação de um advogado para defender seu marido na situação relacionada ao Segundo Tempo”. Em outro momento, segundo a polícia, Dias quis auxílio de Agnelo para se defender em uma ação civil pública promovida pelo Ministério Público Federal.

O IMÓVEL
A casa de João Dias em um condomínio nos arredores de Brasília.
Dias comprou-a enquanto recebia dinheiro do Ministério do Esporte.
 
A polícia indiciou sete pessoas, entre elas João Dias e Eduardo Pereira Tomaz. Além de sugerir o envio das informações para o MPF, Zuliani pede que seja feito um rastreamento dos telefones celulares usados por Agnelo e pelos outros envolvidos na suposta entrega de dinheiro em Sobradinho. Propõe, também, que sejam pedidos os extratos telefônicos que contêm as chamadas geradas e recebidas pelas linhas usadas pelos suspeitos, inclusive Agnelo.

Agnelo nega ter recebido dinheiro proveniente das associações ligadas a João Dias. Diz não ter havido o encontro em Sobradinho descrito pela testemunha e ataca os investigadores. “Esse é um inquérito ilegal e clandestino, arquitetado por uma facção da Polícia Civil do Distrito Federal que estava sob o comando dos meus adversários e que tinha na linha de frente o ex-governador José Roberto Arruda”, afirma.

“Esse dossiê, travestido de relatório final de um inquérito, produzido por um grupo da Polícia Civil do Distrito Federal que não tem competência legal para fazê-lo, está sendo usado por meus adversários políticos do momento para tentar equiparar a minha biografia ao prontuário policial deles.” Indagado sobre sua relação com João Dias, Agnelo afirma que foram “correligionários” no PCdoB na eleição de 2006, mas nega que tenha recebido pedido para ajudá-lo na defesa contra a denúncia do MP. “A investigação obedeceu a todas as condições técnicas e foi concluída”, afirma o diretor da Polícia Civil do Distrito Federal, Pedro Cardoso. “O relatório foi encaminhado pelo delegado constituído para a Justiça.”

João Dias nega o envio de pacotes de dinheiro para Agnelo. “Não existe possibilidade de qualquer tipo de benefício direto ou indireto ao ex-ministro Agnelo. Nunca houve nenhum tipo de ajuda financeira”, disse Dias a ÉPOCA. Dias afirma que não escreveu o bilhete e se compromete a fazer novos exames grafotécnicos para provar que a letra não é dele. De acordo com o Ministério do Esporte, os convênios com as associações de kung fu foram firmados obedecendo a critérios técnicos. O ministério diz que o dinheiro desviado, avaliado em R$ 4 milhões em valores atuais, foi cobrado dos representantes das ONGs. Eduardo Tomaz nega o encontro de Sobradinho e a entrega do dinheiro relatada pela testemunha no inquérito.

Diz uma lei não escrita, estabelecida há meses na política do Distrito Federal, que não vence as eleições quem tiver mais votos, mas quem conseguir sobreviver a denúncias de corrupção. Para Agnelo, o maior desafio agora não é enfrentar uma disputa com Roriz, mas provar que as acusações contra ele são inconsistentes".

Revista Época

Agnelo mente a PM's e Bombeiros: Lotes localizados em "becos" nas cidades satélites não poderão ser doados aos militares por ordem judicial.

Promessa de Agnelo não pode ser cumprida

Casas construídas nos "becos" poderão ser demolidas por ordem da Justiça

Os “becos” prometidos aos policiais e bombeiros pelo candidato do PT, Agnelo Queiroz, não poderão ser transformados em lotes habitacionais, pois o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) considerou inconstitucionais as leis complementares que desafetaram esses espaços. E o Ministério Público da União já entrou com Ação Declaratória de Inconstitucionalidade da Lei Complementar 826, de 14 de julho passado, que também tenta contornar as exigências legais para liberação dos lotes para programas habitacionais.

Agnelo havia colocado no site de sua candidatura o compromisso de “Procurar uma solução junto ao Judiciário e ao Executivo, a fim de garantir a posse dos becos destinados aos bombeiros e policiais”, texto agora alterado para “continuação do Programa Habitacional para policiais”, que, na realidade, se baseia na concessão gratuita dos “espaços intersticiais” (becos) que separam os conjuntos habitacionais de algumas cidades satélites como Ceilândia, Taguatinga e Brazlândia.

A polêmica é mais aguda no Gama, onde é maior a resistência da população à perda das áreas verdes, previstas no Plano Diretor Local para também servir de escoadouro de águas pluviais e espaços para pedestres. Impedidos por construções, os pedestres terão que dar longas caminhadas ou utilizar o transporte sobre rodas para chegar aos seus destinos, em percursos hoje facilmente percorridos a pé.

No Gama existem 861 “becos” e muitos estão sendo ocupados à revelia por policiais militares, que estão levantando muros, barracos e casas, sem qualquer documento de posse ou alvará de construção. Correm o risco de terem a área retomada e seus imóveis demolidos, como já determinam sentenças judiciais que aguardam execução.

Não têm sortido efeito as Recomendações expedidas pelo Ministério Público ao Administrador Regional do Gama, para não emitir Alvará de construção; à Agência de Fiscalização para desconstituir imediatamente toda e qualquer edificação nos becos; à Codhab para que anule toda e qualquer concessão dos lotes de becos do Gama; e ao a Cartório do 5º Ofício de registrar esses imóveis. A invasões e construções continuam.

A ocupação dos becos começou sob articulação do ex-deputado e ex-PM João de Deus, que deixou Brasília para ser prefeito em Água Fria de Goiás. A Lei Complementar nº 728 que instituiu o Plano Diretor Local da Região Administrativa do Gama, em 2006, recebeu uma emenda na Câmara Legislativa permitindo que “as passagens de pedestres existentes entre os conjuntos de lotes serão objeto de projeto urbanístico especial, sendo facultadas” várias “alternativas de ocupação”, entre elas a criação de unidades imobiliárias destinadas aos policiais civis e militares, bombeiros militares e servidores do Detran/DF.

Esse inciso foi vetado pelo governador, sob alegação de inconstitucionalidade. A Câmara derrubou o veto e manteve o enunciado. Porém, o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil impetraram uma Ação Declaratória de Inconstitucionalidade (ADI), acatada pelo TJDFT, que tomou a mesma decisão em relação a outra Lei Complementar no mesmo sentido, a LC nº 780, articulada pelo Cabo Patrício e a bancada do PT, sancionada pelo governador José Roberto Arruda.

Em outra investida do mesmo grupo político, iniciativa do governador Rogério Rosso foi transformada na Lei Complementar nº 826, com o objetivo de contornar exigências impostas ao processo de mudança de destinação de áreas urbanas, entre as quais a de concordância expressa dos vizinhos afetados pela mudança, e a realização de audiências públicas com a comunidade afetada para discutir a proposta.Também essa Lei já está sendo questionada pelo Ministério Público e caminha para seguir as anteriores, ou seja, ser declarada inconstitucional pelo TJDFT. 

Assessoria de Imprensa- Weslian Roriz (PSC)